Robert Smith Revela Qual Álbum do The Cure Ele Considera o Pior

Conhecido por sua franqueza e senso crítico aguçado, Robert Smith surpreendeu os fãs ao revelar qual álbum do The Cure ele considera o ponto mais fraco da discografia da banda. Durante uma recente entrevista a uma rádio britânica, o vocalista e mente criativa por trás do grupo não hesitou: “Wild Mood Swings”, de 1996, é o disco que menos me representa.”

Smith explicou que, apesar das boas intenções e de alguns momentos inspirados, o álbum sofreu com a instabilidade da formação da banda na época, mudanças na gravadora e uma pressão criativa que o afastou de sua visão original. “Eu estava tentando soar diferente a cada faixa, como se quisesse provar algo. No fim, ficou inconsistente. Não acho que envelheceu bem.”

Ainda assim, o músico reforçou que até os trabalhos mais frágeis têm seu valor. “Cada disco é um retrato do tempo em que foi feito. Mesmo o que considero o pior, tem uma importância no caminho até onde chegamos.”

Com mais de quatro décadas de carreira, The Cure segue como uma das bandas mais influentes do rock alternativo, e declarações como essa só aumentam o respeito dos fãs por Smith — que nunca teve medo de expor suas sombras, nem mesmo dentro do próprio espelho.

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