Durante anos, muitos fãs especularam que o nome Skank teria ligação direta com a maconha — uma associação alimentada tanto pela sonoridade do nome quanto pelo imaginário em torno do reggae e da contracultura. Agora, Samuel Rosa, vocalista da banda mineira, esclareceu de vez a origem do nome e a curiosa história por trás da escolha.
Segundo Samuel, a ideia do nome partiu de um amigo da banda que, sim, era usuário de maconha e sugeriu “Skank” por soar forte e original. No entanto, o músico garante que o verdadeiro significado vai além do estereótipo canábico. Na verdade, skank é um termo que vem do universo do reggae e do ska — estilos musicais que influenciaram fortemente os primeiros trabalhos da banda. No jargão musical, skank descreve um tipo de batida sincopada, característica marcante do ritmo jamaicano.
“É uma referência direta ao ritmo, ao balanço do reggae, e não à erva”, explicou Samuel em entrevista. “Claro que teve a sugestão do nosso amigo que era chegado numa, mas a escolha foi mais pela musicalidade do termo e pela nossa influência sonora naquela época.”
Formada em Belo Horizonte no início dos anos 1990, a banda Skank rapidamente se destacou pela mistura de rock, reggae, pop e música brasileira. O nome, mesmo com interpretações variadas ao longo dos anos, se tornou uma marca registrada da sonoridade vibrante e inconfundível do grupo.
Em resumo: embora a maconha tenha, de certa forma, “passado perto” da escolha do nome, a verdadeira essência de Skank está na música — e no compasso sincopado que move o reggae desde suas raízes.
Publicar comentário