O Judas Priest não é apenas uma das bandas mais importantes e influentes da história do heavy metal — eles também foram pioneiros na criação e popularização do visual característico do gênero: couro preto, rebites, correntes, tachinhas e muito metal nas roupas e acessórios. Esse estilo, que hoje é quase obrigatório na cena metal, tem raízes surpreendentes.
No final da década de 1970, o vocalista Rob Halford começou a incorporar o figurino inspirado na estética fetichista e do motociclismo que era bastante presente em alguns clubes underground de Londres. A ideia inicial não era criar uma identidade visual para o metal, mas sim expressar sua própria personalidade e presença de palco. Halford, que sempre foi um entusiasta de motocicletas, começou a usar jaquetas de couro, calças justas e botas pesadas, trazendo essa estética para o centro do palco.
Com o tempo, o visual se consolidou como a “marca registrada” não só do Judas Priest, mas do heavy metal como um todo. A entrada triunfal de Halford no palco montado em uma Harley-Davidson, por exemplo, tornou-se um dos momentos mais icônicos e esperados dos shows da banda.
Esse estilo ajudou a criar uma identidade visual unificada para o metal, transmitindo força, rebeldia e atitude, ao mesmo tempo que desafiava padrões estéticos mais tradicionais do rock da época. Assim, o Judas Priest não apenas moldou o som do heavy metal com seus riffs pesados e vocais potentes, mas também ajudou a definir como ele seria visto para sempre.
Hoje, quando se pensa em metal, imediatamente vêm à mente as imagens forjadas por Halford e sua trupe — um legado que transcende a música e influencia até o modo como o metal é representado na cultura pop.
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