Nesta sexta-feira, 16 de maio, completam-se 15 anos desde que o mundo perdeu Ronnie James Dio — uma das vozes mais marcantes e inesquecíveis da história do rock. Dio se foi em 2010, aos 67 anos, após lutar bravamente contra um câncer no estômago. Mas sua presença nunca nos deixou de verdade. Ela vive nos palcos, ecoa nos riffs e pulsa forte nos corações de todos que foram tocados por sua música.
Com uma voz poderosa, intensa e cheia de emoção, Dio não apenas cantava — ele contava histórias, evocava mundos, dava alma ao metal. Ao longo de sua carreira, deixou sua marca em bandas lendárias como o Rainbow, ao lado de Ritchie Blackmore, e assumiu com maestria os vocais do Black Sabbath no início dos anos 80, eternizando faixas como Heaven and Hell e The Mob Rules. Mais tarde, fundou sua própria banda, Dio, e nos presenteou com clássicos como Holy Diver e Rainbow in the Dark — músicas que até hoje arrepiam na primeira nota.
Mais do que um vocalista excepcional, Ronnie era carisma puro. Humilde, generoso e criativo, ele cativava não só pela potência de sua voz, mas pela grandeza de seu espírito. Foi ele quem imortalizou o gesto da “mão chifrada”, que virou símbolo universal do heavy metal — um pequeno gesto com um enorme significado.
Dio deixou este mundo cedo demais, mas seu legado é eterno. Ele nos ensinou que o metal também pode ser lírico, teatral, profundo. Que uma canção pode ser um feitiço. Que o rock pode ser uma forma de poesia.
Quinze anos depois, a saudade permanece, mas também a gratidão. Ronnie James Dio vive em cada fã que canta suas músicas com o coração. E enquanto houver alguém para erguer os punhos e soltar um “Holy Diver” com alma, ele continuará aqui — imortal, brilhando como um arco-íris na escuridão.
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