Shows do Oasis em Manchester ajudam a financiar casas que promovem música independente

O retorno triunfal do Oasis aos palcos em Manchester trouxe mais do que nostalgia e multidões cantando em coro os clássicos da banda. Os shows realizados no icônico Heaton Park não apenas celebraram uma das bandas mais influentes da história britânica, mas também deixaram um legado direto para a nova geração de músicos: parte da arrecadação foi destinada ao financiamento de casas de música independente espalhadas pela cidade.

A iniciativa, idealizada pelos próprios irmãos Gallagher em parceria com a prefeitura de Manchester e o coletivo Sound of the Streets, busca fortalecer o ecossistema musical local, criando oportunidades para artistas emergentes, oferecendo espaços equipados para ensaios, gravações e apresentações ao vivo. Segundo os organizadores, ao menos cinco casas de cultura voltadas à música já estão sendo beneficiadas com reformas, compra de equipamentos e estrutura para pequenos eventos.

“Foi em lugares assim que tudo começou pra gente. Nada mais justo do que retribuir”, declarou Noel Gallagher durante a coletiva de imprensa antes do primeiro show. Já Liam, fiel ao seu estilo direto, resumiu: “Se a molecada não tiver onde tocar, o rock morre.”

A atitude do Oasis reacende o papel social da música e reafirma Manchester como berço criativo de talentos que vão do rock alternativo ao soul contemporâneo. Mais do que uma reunião de banda, os shows marcaram um gesto de reconexão com as raízes e de aposta no futuro da música.

Para os fãs, ficou a emoção. Para os artistas independentes, uma nova chance de sonhar alto.

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