Mike Portnoy exalta Lars Ulrich e defende alma acima da técnica na bateria

Conhecido por sua precisão absurda e pelas viradas insanas no prog metal, Mike Portnoy surpreendeu os fãs ao declarar, em entrevista recente, sua admiração por Lars Ulrich, baterista do Metallica — e foi além: afirmou que prefere alma a técnica quando se trata de tocar bateria.

“Lars pode não ser o baterista mais técnico do mundo, mas ele tem algo que muitos não têm: personalidade e impacto. Cada batida dele carrega uma emoção, uma intenção. Isso, pra mim, vale mais do que mil notas por segundo”, disse Portnoy, quebrando o estigma que separa técnica de sentimento.

O ex-Dream Theater, acostumado a métricas complexas e ritmos desafiadores, mostrou que mesmo os mestres da técnica sabem reconhecer quando a energia bruta fala mais alto. Ele destacou que muitos dos bateristas que o influenciaram no início da carreira não eram virtuoses, mas tinham algo que marcava: “Eles soavam humanos, soavam vivos.”

A declaração reacende o eterno debate entre perfeição e expressão na música — e mostra que, no fim das contas, a bateria também é coração, não só cálculo. E vindo de Portnoy, isso vale como um selo de respeito a todos que tocam com verdade, seja em arenas lotadas ou na garagem de casa.

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