O primeiro CD fabricado comercialmente nos Estados Unidos foi “Born in the U.S.A.”, de Bruce Springsteen, lançado em 1984.

Embora o CD (Compact Disc) tenha sido desenvolvido no início dos anos 1980 como uma parceria entre a Philips e a Sony, os primeiros lançamentos aconteceram no Japão e na Europa. Nos EUA, a produção local de CDs começou um pouco depois, marcando uma nova era na indústria da música. E foi justamente com o poderoso e patriótico álbum de Bruce Springsteen que os Estados Unidos deram o pontapé inicial na fabricação doméstica do novo formato digital.

“Born in the U.S.A.” foi um verdadeiro fenômeno cultural. Com faixas como “Dancing in the Dark”, “Glory Days” e a faixa-título, o disco consolidou Springsteen como uma voz emblemática da América dos anos 1980. Ao mesmo tempo, tornou-se símbolo da transição do analógico para o digital, ajudando a popularizar o CD entre o grande público, que começava a se acostumar com a ideia de um som mais limpo, compacto e durável.

O lançamento também coincidiu com a crescente disseminação de players de CD domésticos, o que fez com que a demanda pelo novo formato disparasse. A combinação de um álbum blockbuster com uma tecnologia emergente foi perfeita para impulsionar as vendas — tanto do disco quanto dos próprios aparelhos de som.

A escolha de “Born in the U.S.A.” como o primeiro CD fabricado em solo americano não foi apenas estratégica, mas simbólica. O título e o impacto do álbum refletiam perfeitamente o espírito do país naquele momento, marcando uma virada tecnológica que moldaria o consumo de música pelas próximas décadas.

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